Na tortuosa tempestade da neura
enlaço o cérebro em novelos, desfeito em tiras de desespero.
Num solipsismo aterrador, cerro os punhos nas têmporas e resisto à vertigem fácil do abandono de mim.
Aí, onde me deixo ficar, encarcerada.
Aí, onde me protejo de mim própria e velo aos outros o veneno da amargura.
É neste abandono que me perco. De mim.