quarta-feira, 18 de abril de 2012

Na tortuosa tempestade da neura
enlaço o cérebro em novelos, desfeito em tiras de desespero.

Num solipsismo aterrador, cerro os punhos nas têmporas e resisto à vertigem fácil do abandono de mim.

Aí, onde me deixo ficar, encarcerada.

Aí, onde me protejo de mim própria e velo aos outros o veneno da amargura.

É neste abandono que me perco. De mim.

domingo, 8 de abril de 2012

Em dias de paz, tempero o consolo de uma vida recheada de sabores e dissabores de existências sucedidas.

Reconheço os meus recantos na imensidão do mundo e entrego o meu ser à vontade enamorada do teu olhar.

      E como me encontro, serena e feliz em ti..


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