sábado, 31 de dezembro de 2011
domingo, 25 de dezembro de 2011
Desejo construir o meu amor perfeito.
Despida de ilusões ou artimanhas, construo a cada passo o meu desejo de ti.
que és doce, carinho, proteção.
que embraças o meu corpo como se fosse teu.
que sorris com o olhar e com o corpo.
que volteias o calor e acendes a esperança.
A ti quero bem e perto, junto de mim.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
domingo, 27 de novembro de 2011
sideral existir.
Do eixo da Terra transborda, circundante,
a gravitação da vontade térrea.
Atraidos ao chão,
os corpos fixam a proximidade do real e,
envoltos de atmosfera,
protegem-se do pairar desconcertante do espaço sideral,
do vazio que os transporta para o terror do incerto
e para o medo que, vertiginosamente, os atrai.
Na construção do futuro,
a vontade endurece e as amarras da vida ancoram os seres à sua (in)
significante presença, na (in)
consciência da irredutivel marcha para o vazio de si.
No Outro, o sisal da vida e da vontade,
o eixo em que gravita a eternidade do Eu.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
À Luta!
No raiar do quotidiano as horas passam erguidas em anzois de luz.
As mulheres arranjam canteiros coloridos e cuidam dos fios de vida que entrelaçam os dias.
Os homens martelam madeira, peneiram cimento, lucram o dia.
A luta veste caminho e ergue-se no espaço,
dando voz e coragem para o confronto,
contra o ideário da certeza despida de vida e armada de fome e de exploração,
a certeza que aos homens rouba a madeira e o cimento
e às mulheres colhe, feroz, as flores do seu jardim.
À Luta, por dias melhores ! À luta pelos direitos de quem trabalha !
As mulheres arranjam canteiros coloridos e cuidam dos fios de vida que entrelaçam os dias.
Os homens martelam madeira, peneiram cimento, lucram o dia.
A luta veste caminho e ergue-se no espaço,
dando voz e coragem para o confronto,
contra o ideário da certeza despida de vida e armada de fome e de exploração,
a certeza que aos homens rouba a madeira e o cimento
e às mulheres colhe, feroz, as flores do seu jardim.
À Luta, por dias melhores ! À luta pelos direitos de quem trabalha !
domingo, 20 de novembro de 2011
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Turgias..
Tenho no meu armário um mar de turgias
enlameadas no tempo e empoeiradas de vida.
Sacudo o pó e sopro o tempo da inutilidade feita coisa.
Coisa turgida de excesso e de medo, coisa vencida na saudade de mim mesma.
Turgias guardadas, saudades vencidas.
E o vento...
enlameadas no tempo e empoeiradas de vida.
Sacudo o pó e sopro o tempo da inutilidade feita coisa.
Coisa turgida de excesso e de medo, coisa vencida na saudade de mim mesma.
Turgias guardadas, saudades vencidas.
E o vento...
sábado, 22 de outubro de 2011
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
deambulações
Na dança da noite cerro o olhar à intempérie do outro.
Deslizante, vagueio pelo espaço e balanceio ao som da melodia vibrante
na escuridão iluminada.
Num instante,
um sorriso cruzado no raiar de um vislumbre,
ao encontro da presença já sentida mas não dita,
dos corpos.
Dois seres, deambulantes na ternura etérea dos entes que dançam
na espiral do silêncio temperado da noite.
Deslizante, vagueio pelo espaço e balanceio ao som da melodia vibrante
na escuridão iluminada.
Num instante,
um sorriso cruzado no raiar de um vislumbre,
ao encontro da presença já sentida mas não dita,
dos corpos.
Dois seres, deambulantes na ternura etérea dos entes que dançam
na espiral do silêncio temperado da noite.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
domingo, 25 de setembro de 2011
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
terça-feira, 20 de setembro de 2011
domingo, 18 de setembro de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
vertigem
invoca a energia do olhar,
o chão pisado na luta por melhores dias.
invoca a presença temperada de certeza e de coragem
do homem que acredita e ousa transformar.
e assim precipita-se entre a vertigem do abismo e a elevação do respirar.
só, o respirar.
o chão pisado na luta por melhores dias.
invoca a presença temperada de certeza e de coragem
do homem que acredita e ousa transformar.
e assim precipita-se entre a vertigem do abismo e a elevação do respirar.
só, o respirar.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Horizontes
A propósito de limites, lembrei-me de paredes acolchoadas onde o limite é fofo e o perigo, ao extravasar, é acolchoado pelo olhar e pelo firme abraço dos amigos.
Por vezes, o chão foge dos pés como o poema das mãos, o limite alucina nas margens do infinito, e o horizonte é o já aqui.
Por vezes, o chão foge dos pés como o poema das mãos, o limite alucina nas margens do infinito, e o horizonte é o já aqui.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
terça-feira, 19 de julho de 2011
sem rodeios.
Tempo de sol e de festa
Alegria temperada de amizades
De vinho e de calor.
No ressoar dos sinos parto para a caminhada da noite
E espero por ti. Ao anoitecer.
Insondáveis desejos
toldam o pensar.
Andar à roda ou olhar sem rodeios?
Alegria temperada de amizades
De vinho e de calor.
No ressoar dos sinos parto para a caminhada da noite
E espero por ti. Ao anoitecer.
Insondáveis desejos
toldam o pensar.
Andar à roda ou olhar sem rodeios?
segunda-feira, 18 de julho de 2011
sábado, 9 de julho de 2011
quarta-feira, 6 de julho de 2011
O lobo.
Na procura dos tempos vejo-me desencontrada com as dissimulações humanas da Vida.
Reter o momento, despir-me de sentido e olhar de fronte o lobo é tarefa eximia para tão pequena gente.
Reter o momento, despir-me de sentido e olhar de fronte o lobo é tarefa eximia para tão pequena gente.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
e a lua desperta.
e a lua desperta
linha perfeita de vida
desenhada no firmamento de todas as venturas.
só e plena de Ser.
linha perfeita de vida
desenhada no firmamento de todas as venturas.
só e plena de Ser.
Being..
acordo e desperto o olhar.
o peso da vida sufoca-me o peito,
o limbo da caminhada atordoa o pensar, entorpece os meus passos.
um sol mais incendeia a minha rua e obriga, quente, a marcha dos dias
que se esforça,
em desalento matinal de intemperadas escolhas e insanas vontades,
em ser mais,
outro,
saltimbanco da história e da morte.
o peso da vida sufoca-me o peito,
o limbo da caminhada atordoa o pensar, entorpece os meus passos.
um sol mais incendeia a minha rua e obriga, quente, a marcha dos dias
que se esforça,
em desalento matinal de intemperadas escolhas e insanas vontades,
em ser mais,
outro,
saltimbanco da história e da morte.
domingo, 3 de julho de 2011
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Pelas aventuras do sonho perdi-me a navegar, balanceado ao som da aurora e da geada.
O terror incendiou o corpo logo esvaindo-se numa torrente de mar e de areia.
Em ti desembarquei e sem ti caminhei.
Na real manhã parti inebriada pela necesidade do Trabalho e da Vida,
motores da acção e horizontes de Sentido.
Contigo sem ti andei e produzi.
E um novo dia mais
Vivi.
O terror incendiou o corpo logo esvaindo-se numa torrente de mar e de areia.
Em ti desembarquei e sem ti caminhei.
Na real manhã parti inebriada pela necesidade do Trabalho e da Vida,
motores da acção e horizontes de Sentido.
Contigo sem ti andei e produzi.
E um novo dia mais
Vivi.
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