No raiar do quotidiano as horas passam erguidas em anzois de luz.
As mulheres arranjam canteiros coloridos e cuidam dos fios de vida que entrelaçam os dias.
Os homens martelam madeira, peneiram cimento, lucram o dia.
A luta veste caminho e ergue-se no espaço,
dando voz e coragem para o confronto,
contra o ideário da certeza despida de vida e armada de fome e de exploração,
a certeza que aos homens rouba a madeira e o cimento
e às mulheres colhe, feroz, as flores do seu jardim.
À Luta, por dias melhores ! À luta pelos direitos de quem trabalha !
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