Na dança da noite cerro o olhar à intempérie do outro.
Deslizante, vagueio pelo espaço e balanceio ao som da melodia vibrante
na escuridão iluminada.
Num instante,
um sorriso cruzado no raiar de um vislumbre,
ao encontro da presença já sentida mas não dita,
dos corpos.
Dois seres, deambulantes na ternura etérea dos entes que dançam
na espiral do silêncio temperado da noite.
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